quarta-feira, 18 de junho de 2014

Renascimento

De tudo que foi dito, nada mais restado
todos os cacos do seu orgulho haviam ali despedaçados
A mancha de sangue recobria a tenacidade do chão frio

Onde antes ouvia-se vozes convictas
restava apenas o silêncio profundo

Já era tarde e ele levantara
Não reconhecia mais os passos recém dados
Da fantasia à ilusão

Não sabia se era apenas um sonho
ou tudo aquilo fora real.

Marcas, cicatrizes, dor..

Sua mente ressoava em uma potente transe
era ela, ela esteve ali de alguma forma.

A transcendência da tênue linha entre a vida e a morte o revelara
talvez o correto fosse seguir em frente,
Afinal alucinações não são reais.