segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Nosso silêncio

Nesse caminho, caminhei sozinho até o momento, escrevo, pois essa é a foma de colocar pra fora tudo que aqui fica guardado.
As dúvidas percorrem a qualquer ser humano e a pior delas é o silêncio. Tentei, falei, escrevi mas acima de tudo esperei, pois a gaiola quando é aberta, é a opção para o cativo passarinho desejar voar para longe, ficar, ou até mesmo voltar.
Tudo na vida que faz sentido nos leva a um pensamento, mesmo que duvidoso. E o toque dos meus lábios aos teus não foram em vão, sei que aí ficou a minha falta, mesmo que ela não tenha sio dita em voz alta. Ainda espero-te, com todo o coração de quem tem medo, mas que deseja mais uma vez que minha pele toque a sua.
Pessoas vem e vão, mas algumas ficam.   

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Janelas

É chegada a hora de perceber que a vida é muito mais do que uma bela história, por onde Lemos os caminhos. O momento é de protagonizar os próprios passos, lavar a poeira que ficou acumulada pelos móveis e dar um brilho a mais em tudo.
Nunca será fácil seguir em frente, pelo novo sobre o qual nada se sabe, mas deve-se tirar o isqueiro do bolso e fazer com que a chama que ali propaga ilumine aquilo que não se vê.
Se tudo fossem maravilhas estaríamos satisfeitos a todo momento, ainda assim olhamos pela janela a cada noite ou a cada manhã e esperamos enxergar algo a mais.
As pedras de Carlos sempre estarão por aí, mas ainda há pernas para pular, só basta a coragem de olhar-se e meramente encarar. Cada salto um novo dia, cada dia uma nova história e assim se vai.