segunda-feira, 1 de junho de 2015

O Cosmonauta

Tudo que esperávamos era que os sonhos flutuassem em torno de nós mesmos. Brincávamos de que as almas flutuariam aos céus, ou comprariam passagens de avião.
Palavras, já não eram suficientemente entendidas, ações incompreendidas.
Planejava voar.
Se você opta pelo orgulho, aprenda a lidar com a saudade. Eu continuo com os meus sonhos e seguirei em frente com eles, se voas ao meu lado, seguiremos juntos, o meu reerguer nunca envolverá derrubar alguém.
Em pousos forçados, ou mergulhos no ar, nada se trata de uma guerra fria, onde dois lados competem entre si.
Talvez a batalha a se travar era consigo mesmo, com seu próprio interior.
E o abrir os olhos de volta a vida ele viu que as coisas mudaram, não pelo universo ter mudado e sim por sua própria mudança.
A lua já não era a mesma, assim como as estrelas que um dia brilhavam a mais, não eram vistas. Mas ele sabe que deve seguir em frente, mesmo deixando uma carga para trás, sua tripulação para trás, voos mais altos requerem menos peso, e ele continua sozinho em busca aquilo que almejou a instantes antes que seus olhos fossem fechados, por algo mais forte.
Acorde, e deseje-se boa sorte. Novos ventos virão.